A computação tem evoluído muito durante as últimas décadas, mas vocês já pararam para pensar como a estrutura básica do computador continua a mesma? Desde o “XT”, o primeiro computador pessoal, temos HD, placa mãe, processador e memória RAM, e apesar dessa tecnologia ter avançado tanto, não vemos nenhuma mudança na arquitetura básica. Mas e se saíssemos dessa linha de pensamento e criássemos chips de materiais diferentes, e inventássemos uma maneira alternativa de armazenar dados, mudando a arquitetura básica? Sobre isso que falarei nessa série. Hoje será sobre o processador.
O processador atual é feito imprimindo pequenos “transistores” em uma placa de silício, contudo, isso limita o tamanho mínimo em que o processador pode ser reduzido. Por isso existem algumas pesquisas que estão buscando alternativas para acabar com essa limitação.
Processador de DNA
O Processador de DNA tem a capacidade de ler sequência de DNA montadas com instruções computacionais, como AND e NOT. Para isso, o próprio processador monta, através de reações químicas, as sequências que serão utilizadas. O problema é que essa reação dura de alguns segundos a minutos para ocorrer. Contudo, dentro de uma única gota, podem conter milhões de reações ocorrendo ao mesmo tempo, o que permite uma melhor capacidade e menor de processamento que os processadores de silício atuais.
Primeiro processador de DNA, capaz de jogar jogo da velha e sempre ganhar.
Processador Quântico
O Processador quântico é feito de átomos artificiais que têm a capacidade de mudar o spin repentinamente, podendo ser positivo ou negativo, que o computador representa com o 1 e 0 respectivamente. Apesar dessa semelhança, esse processador trabalha de uma maneira um pouco diferente. Ele é capaz de analisar várias proposições ao mesmo tempo e descobrir qual a verdadeira. Seria como se eu tivesse vários números de telefone, não sabendo de quem é cada um, e tenho que ligar para uma pessoa específica. Esse processador poderia analisar todos ao mesmo tempo e descobrir qual deles é o verdadeiro na primeira tentativa.
Primeiro processador quântico. É extremamente instável, e sua estrutura dura menos de um milissegundo.
Neuro-processador
O neuro-processador será feito com neurônios vivos, que se comportam como transistores, que são conectados a um processador de silício. Nesse sistema, as sinapses se comportam como instruções. A grande diferença em relação aos processadores atuais é o tamanho, que é bem menor, e capacidade de aprender — sozinho — novas instruções. Esse estudo pode levar a implantação de chips em cérebros humanos para curar doença como o Alzheimer, substituindo partes danificadas do cérebro, ou mesmo adicionar capacidades sobre-humanas a uma pessoa.
Primeiro neuro-chip, feito pela ARM.
Nenhuma dessas pesquisas chegaram ao ponto de poder criar um processador melhor que o atual, porém todas elas têm a capacidade de, um dia, substituir o modelo clássico. Acredito que em um futuro próximo todas elas sejam colocadas em prática, porém é muito cedo para dizer qual é a melhor, para isso precisamos esperar.
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Estamos criando um mídia kit e precisamos de algumas estatísticas. Será de grande ajuda se puderem responder algumas perguntas. Não vai demorar nada.
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
domingo, 1 de agosto de 2010
Cientistas desenvolvem a cura do Volverine
Cientistas da Universidade de Columbia dos EUA descobriram uma forma de recuperar células de forma acelerada através de implantes artificiais. O processo seria semelhante ao "dom" do herói Wolverine, personagem da Marvel que se recupera de ferimentos com incrível rapidez.
A descoberta até então foi testada apenas em coelhos, que receberam os implantes em articulações danificadas de seus ossos. Os implantes agem como uma "malha" (1ª quadro da imagem acima) que orientam as células regenerativas acelerando dessa forma o processo de cura da região. A descoberta se mostrou tão eficaz, que permitiu que os coelhos voltassem a andar e a saltar normalmente em menos de 4 semanas. Algo realmente impressionante visto que as articulações são partes complexas do corpo, pois constantemente suportam peso e são capazes de lidar com uma infinidade de tensões. Por enquanto estes resultados parciais foram atingidos apenas em animais, mas o objetivo é que esta descoberta possa ser eficaz também em seres humanos mas de uma outra forma. O grande desafio é descobrir como estimular "artificialmente" a cura natural acelerada sem a necessidade de implantes - que poderia um dia auxiliar seres humanos com articulações artificiais ou que dependem de próteses para se locomoverem.
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