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RIO - A Nasa anunciou nesta quarta-feira o projeto para desenvolver seu novo foguete de grande porte que permitirá o transporte de cargas e astronautas além da baixa órbita da Terra, como o planejado envio do primeiro ser humano a Marte. O superfoguete tem como base o gigantesco tanque de combustível líquido e os motores que impulsionavam os agora aposentados ônibus espacial da agência americana e, assim como eles, contará com o auxílio de foguetes auxiliares movidos a combustível sólido para conseguir levantar voo. No topo de tudo ficará a cápsula Órion , agora rebatizada MPVC (sigla em inglês para "veículo tripulado de múltiplos usos") e que foi originalmente desenvolvida para o programa Constellation, com o qual o ex-presidente dos EUA George W. Bush pretendia enviar um americano novamente para a Lua na década de 2020.
Batizado Sistema de Lançamento Espacial (SLS, na sigla em inglês), o projeto era aguardado há mais de um ano, desde que o presidente Barack Obama determinou o cancelamento do Constellation e deixou nas mãos da iniciativa privada o desenvolvimento de opções para envio de cargas e astronautas para a baixa órbita da Terra e a Estação Espacial Internacional (ISS). Com um custo estimado em US$ 3 bilhões anuais, num total de US$ 18 bilhões até seu voo de estreia, previsto para 2017, o SLS inicialmente poderá carregar cerca de 70 toneladas de carga útil para o espaço, devendo receber melhorias para alcançar uma capacidade de até 165 toneladas. Isso é mais que as 130 toneladas dos gigantescos foguetes Saturn V que levaram o homem à Lua e deixa bem para trás as 27 toneladas que podiam carregar os ônibus espaciais.
Ilustração mostra a cápsula Órion em missão longe da baixa órbita da Terra. Foto: Nasa
- Este sistema de lançamento criará bons empregos, assegurará a liderança dos EUA no espaço e vai inspirar milhões ao redor do mundo - afirmou Charles Bolden, administrador da Nasa. - O presidente Obama nos desafiou a sermos ousados e sonharmos grande, e isso é exatamente o que estamos fazendo. Embora eu tenha orgulho de ter voado nos ônibus espaciais, as crianças de hoje agora podem sonhar que caminharão em Marte um dia.
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O anúncio da Nasa vem na esteira da decisão da agência espacial da Rússia, Roskosmos, de só retomar as missões tripuladas para a ISS em novembro . Única opção de transporte de astronautas para a baixa órbita da Terra depois da aposentadoria dos ônibus espaciais da Nasa, o sistema russo Soyuz foi abalado por uma série de incidentes que levaram à suspensão dos lançamentos e ameaçam forçar o abandono da estação espacial .
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