sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como isso cheira no espaço?

Como isso cheira no espaço?


“Isso no qual chamamos de rosa, por nenhum outro nome poderia cheirar tão doce”. O que Shakespeare estava dizendo era – você pode mudar o nome de uma rosa, mas você não pode fazer nada a respeito de seu cheiro. Pode ser que isso não seja totalmente verdadeiro.

E se uma rosa florescer no espaço? Essa teria o mesmo aroma de rosa? Cientistas na NASA estão trabalhando com a companhia de perfumes International Flavors and Fragrances (IFF) e o Wisconsin Center for Space Automation and Robotics (WCSAR) para estudar a questão.

Fragrâncias são feitas de óleos diferentes que por sua vez são feitos de flores. Elas fazem suas fragrâncias para atrair insetos e pássaros. Os insetos e pássaros em troca, levam o pólen de uma for para outra flor e então novas flores podem crescer.
A fragrância de uma flor depende de uma série de número de coisas. Um desses é o que a flor está tentando atrair. Se ela precisa atrair insetos como abelhas, a fragrância será doce e prazerosa para nossos narizes, como a maioria das flores. Se a planta está tentando atrair moscas de carniça, a fragrância será muito desagradável para nós, como um repolho de gambá.

A luz é mais um fator que contribui para uma flor fabricar um determinado óleo. Uma flor pode produzir mais ou menos um determinado óleo, dependendo onde e quando é produzido seu pólen. Temperatura, umidade do ar e a idade de uma flor afeta também os tipos de óleo que uma flor produz. Tendo em vista que as flores tem a habilidade de criar mais ou menos os seus tipos de óleos, suas fragrâncias podem mudar como resultado disso.


Cientistas do IFF começam a se questionarem se as flores podem ter o mesmo aroma no espaço assim como elas têm na Terra. Talvez algumas coisas excitantes pudessem ser descobertas se as flores permitissem florescer no espaço. Isso é exatamente o que aconteceu abordo da Discovery STS-95 em outubro de 1998.
A flor que voo a bordo do STS-95 foi um rosa miniatura chamada “Overnight Scentsation”. Ela tinha sete polegadas de altura e tinha dois pequenos brotos prontos pra abrirem. A planta precisava ser pequena para poder ficar dentro do ASTROCULTURE ™, no qual tem 17 por 9 por 21 polegadas de câmera especialmente desenvolvida para manter as condições adequadas.



Os astronautas não testaram o aroma das rosas cheirando-as. Eles na verdade pegaram algumas amostras de óleos. Eles usaram um bastão especial para tocar as rosas. Algumas das gotas do óleo juntaram-se no bastão. Esse processo foi repetido quatro vezes durante a missão. Depois do retorno a Terra, os bastões foram pegos do IFF.
Cientistas do IFF então estudaram o “aroma” dos óleos nos bastões. Eles descobriram que as rosas, na realidade, fazer menos óleos enquanto estão no espaço. De qualquer modo, eles também perceberam que as rosas do espaço tinham mais “aroma floral de rosas” que as das mesmas encontradas aqui na Terra. Não é de admirar que isso tenha acontecido. Baixa gravidade foi parte do comportamento da flor. Esse comportamento afeta na produção e no crescimento da flor.


Agora o que fará a IFF com os resultados desses experimentos? Já que eles sabem que óleos estão em fragrâncias e quantidades a quantidade de cada um desses, Eles podem fazer o mesmo em seus laboratórios. Eles podem fazer novas fragrâncias que podem ser mais agradáveis, mais doces, mais duráveis ou algum fator que eles desejam melhorar.
A habilidade de fazer este tipo de pesquisa no espaço é parte do programa do Commercial Space Centers da NASA . Um Commercial Space Center (CSC) ajuda companhias pesquisarem novos produtos nos espaço. Existem 15 centros CSC pelo pais ( claro que é nos Estados Unidos) e cada qual está trabalhando para ajudar as industrias da América a produzirem novos e melhores produtos.

Autor: Rosemary Wilson

Fonte: Space Scents

Tradutor: Claudemir da Silva


Texto original:

http://www.nasa.gov/audience/forstudents/5-8/features/space_scents_feature.html

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